Num bonde no Flamengo

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Na doce manhã primaveril eis que eu estava debruçado na
amurada da praia do Flamengo. Reencontrava-me com desejos e anseios
perdidos por ali, enquanto observava, com profunda melancolia, as
máquinas hostis encarregando-se de destruir a graça antiga do local, tão
exaltada pelos poetas do nosso e de outros tempos. 
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